29 dezembro 2009

Para quem só tem um martelo na mão, tudo na vida é prego

Para quem só tem um martelo na mão, tudo na vida é prego


+ texto de Alberto Alvarães

Quando, há alguns anos, escutei esta frase de um amigo não imaginei o quanto ela caberia em um fato que observo hoje, com muita tristeza, em alguns profissionais de Recrutamento e Seleção e, principalmente, na hierarquia que, tendo a necessidade de um novo membro na equipe, participa ativamente da contratação.

Antes, um pouquinho de história para que você possa entender onde quero chegar. Houve um tempo em que os profissionais eram extremamente generalistas. Impulsionados por épocas como a da Revolução Industrial, o profissional da fábrica de sapatos não somente sabia cortar o couro, mas também costurar, tratar o couro e encaixotar os sapatos. Com o avanço da tecnologia, a produção em série e a diversificação das tarefas, veio a especialização. Ainda me lembro do tempo em que era técnico de manutenção de computadores, nos anos 80. Havia os técnicos especializados em software e os especializados em hardware. Dos que eram especializados em hardware, alguns somente prestavam manutenção em impressoras, outros em terminais de vídeo e outros em CPU. “Especialista” era a palavra de ordem.

O tempo foi avançando e surgiram novas tecnologias, novas formas de comunicação, novos métodos de trabalho, uma necessidade de velocidade cada vez maior nas trocas de informações, o conhecimento tinha que ser absorvido muito rapidamente. Conhecimento de tudo, por todos. Esta é a nossa era atual, a era do conhecimento, a era da comunicação, do compartilhamento das informações. O “Especialista” sai de cena e entra em ação, de novo, porém com outra cara, o “Generalista”, aquele que não necessariamente entende de tudo, mas consegue concatenar os diversos conhecimentos em prol de seu trabalho, de sua empresa, das metas e objetivos organizacionais, profissionais e pessoais.

É este o profissional que as empresas buscam hoje no mercado, mas muitas vezes não conseguem contratá-los. Por que eles não são contratados? São profissionais caros? São raros no mercado? Não! Eles são desqualificados nas entrevistas de seleção por um filtro natural que existe em alguns profissionais de Recrutamento e Seleção ou na hierarquia que participa deste processo: a “acomodação do conhecimento”.

E o que é a “acomodação do conhecimento”? Alguns destes profissionais envolvidos com a contratação ainda estão na era da especialização, tendo grandes dificuldades em se adaptarem à teoria generalista. Para eles, o candidato ideal é aquele que ele consegue fazer o “espelhamento”, uma identificação profissional e até pessoal. O candidato só estará qualificado se tiver os mesmos conhecimentos e capacitações que o recrutador tem.

Imagine um recrutador contratando uma operadora de Telemarketing porque percebeu que ela tem um grande conhecimento de informática, assim como ele.
Imagine um recrutador contratando uma vendedora porque percebeu que ela conhece tanto de técnicas de Programação Neurolingüística quanto ele.
Imagine um recrutador contratando uma analista de cargos e salários porque ela fala muito bem o idioma inglês, tão fluentemente quanto ele.
O conhecimento de informática é importante para uma Operadora de Telemarketing, assim como o de PNL para uma vendedora e a fluência no inglês para uma Analista de Cargos e Salários. Mas será que estas contratações não foram influenciadas pelas limitações do recrutador, pelas suas solitárias especializações, pela sua “acomodação do conhecimento”? Será que estes recrutadores conseguem ter uma suficiente visão generalista a ponto de poder visualizar todas as competências e conhecimentos necessários para o cargo a ser preenchido?

Se você trabalha recrutando e selecionando pessoas, olhe em volta e questione se as pessoas, que você contratou, são o espelho da empresa ou o seu espelho, se você não está limitando a capacidade de criatividade e inovação da empresa contratando pessoas com o mesmo perfil ou, pior ainda, apenas com o seu perfil. Não se esqueça que se em um departamento existem três pessoas que pensam exatamente da mesma forma, duas delas são desnecessárias. Veja se você tem uma caixa de ferramentas completa em suas mãos e não apenas um martelo.

Empresas contratam por competências técnicas e demitem pelo comportamento

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultnot/infomoney/

SÃO PAULO - O currículo é o cartão de visitas para os profissionais. É por meio dele que as empresas medem os conhecimentos técnicos dos candidatos. "Na era da revolução da informação, nada dá mais status que o conhecimento", explica a psicóloga e diretora da Leme Consultoria, Marcia Vespa.

O problema é que quem contrata tende a dar importância excessiva às competências técnicas, deixando de lado as comportamentais.

"Muitas empresas reclamam de não encontrar profissionais que dominem suas tecnologias, muitas vezes muito específicas e únicas, e deixam de usar sua expertise para formar mão-de-obra. Então, o inevitável acontece: contrata-se pelo técnico e, em curto espaço de tempo, demite-se por conta de comportamentos incompatíveis com o negócio, a missão, a visão e seus valores".

Marcia reitera que valores não são apenas palavras. "Os valores devem orientar o comportamento da equipe. Valores dão sentido e canalizam esforços para que as vitórias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham percebem uma nítida convergência entre seus valores pessoais e os valores organizacionais".
Peso do comportamento

Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho mudou. A consultora de Recrutamento e Seleção da Manager, Carolina Guedes, explica que o mundo dos negócios atual requer soluções mais ágeis, e com o menor custo possível, a fim de atender a uma demanda nacional e internacional.

A partir destas mudanças, surgiram inusitadas demandas por parte das empresas, que vão desde o conhecimento de novas tecnologias à facilidade de trabalho em equipe. Mas, além das competências técnicas, muitas empresas já estão procurando também profissionais com personalidade. Personalidade esta que, como já foi explicado, pode determinar a permanência de alguém na organização, uma vez obtida a oportunidade de fazer parte de seu quadro de funcionários.

"A capacidade de adaptação a diferentes equipes e culturas, a qual está relacionada também à disponibilidade para deslocar-se, é uma recente exigência das organizações. Ser adaptável também significa saber trabalhar em equipe", afirma Carolina.

"Além disso, resiliência ou flexibilidade é uma das competências mais requisitadas, pois denota autoconfiança, o que ajuda a superar desafios e lidar com as pressões do dia-a-dia, explorando o melhor de cada situação".
Iniciativa

A especialista acrescenta que, com a extrema complexidade da economia atual, os líderes querem ficar longe dos profissionais acomodados. "A iniciativa é a competência que representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades de negócios".

Ela confirma que houve uma significativa mudança no perfil dos profissionais procurados. "Nos últimos 20 anos, os empregadores passaram a buscar competências que vão além da formação, capacidade técnica e tempo de permanência nas empresas anteriores. São valorizadas as características como: excelente postura e comunicação, facilidade de relacionamento interpessoal, criatividade para promover melhorias e potencial para evolução".
Como evitar a demissão

Uma das formas de evitar a demissão causada pelas competências comportamentais (ou pela falta delas), é sendo você mesmo durante o processo seletivo. Isso é muito difícil, uma vez que as já conhecidas fórmulas de entrevista, dinâmica em grupo e perguntas para lá de esperadas, geraram candidatos "pasteurizados". O termo foi usado pela consultora do IDORT/SP, Elisabete Alves, durante entrevista cedida à InfoMoney.

Ela disse que, às vezes, as pessoas têm algumas dificuldades, e não sabem ao certo como se portar durante uma entrevista de emprego, as roupas que devem usar, ou qual é a entonação de voz mais adequada, por exemplo. Nesses casos, os cursos que ensinam como se dar bem em uma entrevista de emprego são válidos, e podem ajudar bastante.

"Mas o candidato não pode ser pasteurizado e responder exatamente o que o contratante quer ouvir", alerta. "Nas perguntas típicas, como quais são suas três principais qualidades e três principais defeitos, por exemplo, conte de forma sincera quais são seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria".
Fuja das respostas prontas

O importante é ser espontâneo nas respostas. Em outras palavras, conte como deseja melhorar determinadas atitudes suas e não minta. A pena para quem tem as respostas prontas e não é autêntico é pesada. "Quando a pessoa não é espontânea, a situação pode piorar. Ela poderá, futuramente, ser demitida". A lógica é simples: será vendido algo que não é verdadeiro, mas pelo qual o profissional será cobrado. A conclusão que se chega é que ser você mesmo é a melhor escolha!

28 dezembro 2009

Os 9 tipos do ENEAGRAMA

Conheça os tipos do ENEAGRAMA



Tipo 1 - O Perfeccionista

Vício Emocional = Raiva
Características Positivas

· Disciplinados
· Objetivos
· Determinados
· Comprometidos


Características Negativas

· Intransigentes
· Rígidos, intolerantes
· Exageradamente exigentes
- Tensos


As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.

O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz serem conhecidas como "cri-cris". Se isso tem que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito...

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso...

Nas empresas, encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado. Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.


Tipo 2 - O Prestativo

Vício Emocional = Orgulho



Características Positivas

· Empáticos
· Carismáticos
· Voluntariosos
· Envolventes


Características Negativas

· Inconseqüentes
· Ingênuos
· Teimosos
· Intempestivos



As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que, por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso...

O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros, que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura da imagem idealizada.

Nas empresas, encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas, RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão, tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro, podendo mover as pessoas umas contra as outras.



Tipo 3 - O Bem-Sucedido

Vício Emocional = Vaidade



Características Positivas

· Dedicados
· Eficientes
· Objetivos
· Negociadores


Características Negativas

· Dissimulados
· Calculistas
· Impessoais
· Manipuladores



As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento.Têm uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.

O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de conquistar valor próprio.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em nome de uma excelência. Os fins justificam os meios...se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para alcançar as metas.

Nas empresas, encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas, advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias

são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão, tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.




Tipo 4 - O Romântico

Vício Emocional = Inveja



Características Positivas

· Sensíveis
· Criativos
· Detalhistas
· Exigentes


Características Negativas

· Instáveis
· Críticos mordazes
· Queixosos
· Pouco objetivos



As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida, agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a insatisfação.

O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que Aí, sim, as coisas poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social. Mas a característica comum é a insatisfação. ...Se pelo menos fosse assim...

Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas” pelo mundo ou por outras pessoas.

Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos diferentes entre si.

Nas empresas, encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos, carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! - Diz João - Só se for para você! - Responde Vera.




Tipo 5 - O Observador

Vício Emocional = Avareza


Características Positivas

· Planejadores
· Analíticos
· Ponderados
· Lógicos


Características Negativas

· Apáticos
· Distantes
· Frios
- Calculistas



As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento, tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.

O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.

Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades que só dizem respeito a si próprios.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas, que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.

Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja "lógico", ou expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.

Nas empresas, encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum apreço pela presença delas.


Tipo 6 - O Questionador

Vício Emocional = Medo



Características Positivas

· Leais
· Gregários
· Organizados
· Comprometidos


Características Negativas

· Ansiosos
· Preocupados
· Desconfiados
· Legalistas



As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.

O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou voltando... No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes opostas ao medo, do tipo O que você está olhando ai? Vai encarar?

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.

No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está indo, eu já estou voltando. Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.

Nas empresas, encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos, trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e procedimentos, como maneira de garantir o controle.

Os contrafóbicos são encontrados em lideranças, assumindo riscos como colaboradores ou empresários.


Tipo 7 - O Sonhador

Vício Emocional = Gula

Características Positivas

· Criativos
· Bem-Humorados
· Improvisadores
· Otimistas


Características Negativas

· Dificuldades com regras
· Anti-rotina
· Argumentadores compulsivos
· Pouco sensíveis aos valores dos outros



As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador. Faço do limão uma limonada.

O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.

Nas empresas, encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária. Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão, são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.



Tipo 8 - O Confrontador

Vício Emocional = Luxúria

Características Positivas

· Assertivos
· Objetivos
· Realizadores
· Eficazes


Características Negativas

· Insensíveis
· Autoritários
· Intimidadores
· Agressivos



As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude de Dar um boi para não entrar e uma boiada para não sair.

O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores. Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.

Nas empresas, encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que cresce rapidamente. Seu feeling para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente. Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.


Tipo 9 - O Preservacionista

Vício Emocional = Indolência


Características Positivas

· Calmos
· Mediadores
· Flexíveis
· Carismáticos


Características Negativas

· Indecisos
· Apáticos
· Procrastinadores
· Dependentes



As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.

O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da tranqüilidade.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente.

São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.

Nas empresas, encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores, preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para sobreviver.


Fonte: http://www.eneagrama.com.br/

Um feliz natal e um ano novo cheio de conquistas!

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!



Obrigado por mais um ano conosco.
FELIZ NATAL E QUE 2010 SEJA CHEIO DE CONQUISTAS!

PROFESSOR ROGÉRIO BAPTISTA

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Se um sonho não deu certo, não significa que você não deu certo!

Quando desistir de um sonho?

Nem todos os nossos sonhos são realizáveis. As vezes as pessoas em
volta não acreditam em nossas idéias porque estamos realmente
alucinando, sonhando com algo que jamais se tornará realidade.

Com 20 e poucos anos eu sonhava em dar uma de Amyr Klink e sair
velejando pelos mares afora. Eu cheguei até a montar um
planejamento bem complexo de todas as etapas da minha preparação. O
único "problema" é que eu não queria abrir mão de todo o "resto" em
minha vida. Eu queria construir uma família, eu queria me tornar
uma grande consultora em desenvolvimento pessoal, eu queria fazer um
mestrado e um doutorado, eu queria investir no mercado digital que
estava apenas começando na época, ou seja, eu queria coisas demais,
eu tinha sonhos demais e muitos incompatíveis entre si.

Fiquei triste quando eu percebi que não podia me tornar a "versão
feminina" de Amyr Klink, pois tinha optado por outro caminho na
vida. Durante um certo tempo eu ainda alimentei a ilusão de que
"quando as coisas na minha vida se acalmassem" eu iria me dedicar à
navegação. Eu estava sendo teimosa, me baseando somente no fato de
que eu sabia que poderia conquistar este sonho se me voltasse para
ele.

O problema é que eu não contava que teria que abrir mão de outras
coisas que são de fato mais importantes para mim.

Durante um certo tempo eu quis ser diretora de cinema. Esta foi a
razão aliás que me levou a me mudar de vez para os EUA. Mais uma
vez porém, eu fiz outras escolhas baseadas em meus valores pessoais
e minhas reais prioridades de vida e meio decepcionada eu tive que
baixar a cabeça e admitir que se eu quisesse continuar fazendo tudo
o que eu estava fazendo não ía dar pra ser diretora de cinema neta
vida!

É importante entretanto não confundir o fracasso de uma idéia ou de
um sonho com o fracasso pessoal. Objetivos nem sempre se tornam
realidade, mas quando isto afeta sua auto-estima você começa a
sentir-se como um fracassado e a espiral começa a rolar para baixo,
reduzindo cada vez mais a sua habilidade de colocar idéias em
prática.

Nas palavras de Ricardo Bellino:

" Muitas pessoas que não obtém sucesso com uma idéia passam a se
achar fracassadas e, de tanto acreditarem nisso, acabam realmente se
transformando em perdedoras. A idéia pode dar errado, mas se você
está ousando, se você está recomeçando e buscando novas soluções,
novos caminhos, novas oportunidades e revendo seus conceitos, suas
atitudes, suas abordagens, se você está fazendo tudo isso, quem deu
errado foi a idéia, não você."

Fran Christy ( http://www.sonhosestrategicos.com

Para quem só tem um martelo na mão, tudo na vida é prego

Para quem só tem um martelo na mão, tudo na vida é prego


+ texto de Alberto Alvarães

Quando, há alguns anos, escutei esta frase de um amigo não imaginei o quanto ela caberia em um fato que observo hoje, com muita tristeza, em alguns profissionais de Recrutamento e Seleção e, principalmente, na hierarquia que, tendo a necessidade de um novo membro na equipe, participa ativamente da contratação.

Antes, um pouquinho de história para que você possa entender onde quero chegar. Houve um tempo em que os profissionais eram extremamente generalistas. Impulsionados por épocas como a da Revolução Industrial, o profissional da fábrica de sapatos não somente sabia cortar o couro, mas também costurar, tratar o couro e encaixotar os sapatos. Com o avanço da tecnologia, a produção em série e a diversificação das tarefas, veio a especialização. Ainda me lembro do tempo em que era técnico de manutenção de computadores, nos anos 80. Havia os técnicos especializados em software e os especializados em hardware. Dos que eram especializados em hardware, alguns somente prestavam manutenção em impressoras, outros em terminais de vídeo e outros em CPU. “Especialista” era a palavra de ordem.

O tempo foi avançando e surgiram novas tecnologias, novas formas de comunicação, novos métodos de trabalho, uma necessidade de velocidade cada vez maior nas trocas de informações, o conhecimento tinha que ser absorvido muito rapidamente. Conhecimento de tudo, por todos. Esta é a nossa era atual, a era do conhecimento, a era da comunicação, do compartilhamento das informações. O “Especialista” sai de cena e entra em ação, de novo, porém com outra cara, o “Generalista”, aquele que não necessariamente entende de tudo, mas consegue concatenar os diversos conhecimentos em prol de seu trabalho, de sua empresa, das metas e objetivos organizacionais, profissionais e pessoais.

É este o profissional que as empresas buscam hoje no mercado, mas muitas vezes não conseguem contratá-los. Por que eles não são contratados? São profissionais caros? São raros no mercado? Não! Eles são desqualificados nas entrevistas de seleção por um filtro natural que existe em alguns profissionais de Recrutamento e Seleção ou na hierarquia que participa deste processo: a “acomodação do conhecimento”.

E o que é a “acomodação do conhecimento”? Alguns destes profissionais envolvidos com a contratação ainda estão na era da especialização, tendo grandes dificuldades em se adaptarem à teoria generalista. Para eles, o candidato ideal é aquele que ele consegue fazer o “espelhamento”, uma identificação profissional e até pessoal. O candidato só estará qualificado se tiver os mesmos conhecimentos e capacitações que o recrutador tem.

Imagine um recrutador contratando uma operadora de Telemarketing porque percebeu que ela tem um grande conhecimento de informática, assim como ele.
Imagine um recrutador contratando uma vendedora porque percebeu que ela conhece tanto de técnicas de Programação Neurolingüística quanto ele.
Imagine um recrutador contratando uma analista de cargos e salários porque ela fala muito bem o idioma inglês, tão fluentemente quanto ele.
O conhecimento de informática é importante para uma Operadora de Telemarketing, assim como o de PNL para uma vendedora e a fluência no inglês para uma Analista de Cargos e Salários. Mas será que estas contratações não foram influenciadas pelas limitações do recrutador, pelas suas solitárias especializações, pela sua “acomodação do conhecimento”? Será que estes recrutadores conseguem ter uma suficiente visão generalista a ponto de poder visualizar todas as competências e conhecimentos necessários para o cargo a ser preenchido?

Se você trabalha recrutando e selecionando pessoas, olhe em volta e questione se as pessoas, que você contratou, são o espelho da empresa ou o seu espelho, se você não está limitando a capacidade de criatividade e inovação da empresa contratando pessoas com o mesmo perfil ou, pior ainda, apenas com o seu perfil. Não se esqueça que se em um departamento existem três pessoas que pensam exatamente da mesma forma, duas delas são desnecessárias. Veja se você tem uma caixa de ferramentas completa em suas mãos e não apenas um martelo.

Empresas contratam por competências técnicas e demitem pelo comportamento

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultnot/infomoney/

SÃO PAULO - O currículo é o cartão de visitas para os profissionais. É por meio dele que as empresas medem os conhecimentos técnicos dos candidatos. "Na era da revolução da informação, nada dá mais status que o conhecimento", explica a psicóloga e diretora da Leme Consultoria, Marcia Vespa.

O problema é que quem contrata tende a dar importância excessiva às competências técnicas, deixando de lado as comportamentais.

"Muitas empresas reclamam de não encontrar profissionais que dominem suas tecnologias, muitas vezes muito específicas e únicas, e deixam de usar sua expertise para formar mão-de-obra. Então, o inevitável acontece: contrata-se pelo técnico e, em curto espaço de tempo, demite-se por conta de comportamentos incompatíveis com o negócio, a missão, a visão e seus valores".

Marcia reitera que valores não são apenas palavras. "Os valores devem orientar o comportamento da equipe. Valores dão sentido e canalizam esforços para que as vitórias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham percebem uma nítida convergência entre seus valores pessoais e os valores organizacionais".
Peso do comportamento

Não é novidade para ninguém que o mercado de trabalho mudou. A consultora de Recrutamento e Seleção da Manager, Carolina Guedes, explica que o mundo dos negócios atual requer soluções mais ágeis, e com o menor custo possível, a fim de atender a uma demanda nacional e internacional.

A partir destas mudanças, surgiram inusitadas demandas por parte das empresas, que vão desde o conhecimento de novas tecnologias à facilidade de trabalho em equipe. Mas, além das competências técnicas, muitas empresas já estão procurando também profissionais com personalidade. Personalidade esta que, como já foi explicado, pode determinar a permanência de alguém na organização, uma vez obtida a oportunidade de fazer parte de seu quadro de funcionários.

"A capacidade de adaptação a diferentes equipes e culturas, a qual está relacionada também à disponibilidade para deslocar-se, é uma recente exigência das organizações. Ser adaptável também significa saber trabalhar em equipe", afirma Carolina.

"Além disso, resiliência ou flexibilidade é uma das competências mais requisitadas, pois denota autoconfiança, o que ajuda a superar desafios e lidar com as pressões do dia-a-dia, explorando o melhor de cada situação".
Iniciativa

A especialista acrescenta que, com a extrema complexidade da economia atual, os líderes querem ficar longe dos profissionais acomodados. "A iniciativa é a competência que representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades de negócios".

Ela confirma que houve uma significativa mudança no perfil dos profissionais procurados. "Nos últimos 20 anos, os empregadores passaram a buscar competências que vão além da formação, capacidade técnica e tempo de permanência nas empresas anteriores. São valorizadas as características como: excelente postura e comunicação, facilidade de relacionamento interpessoal, criatividade para promover melhorias e potencial para evolução".
Como evitar a demissão

Uma das formas de evitar a demissão causada pelas competências comportamentais (ou pela falta delas), é sendo você mesmo durante o processo seletivo. Isso é muito difícil, uma vez que as já conhecidas fórmulas de entrevista, dinâmica em grupo e perguntas para lá de esperadas, geraram candidatos "pasteurizados". O termo foi usado pela consultora do IDORT/SP, Elisabete Alves, durante entrevista cedida à InfoMoney.

Ela disse que, às vezes, as pessoas têm algumas dificuldades, e não sabem ao certo como se portar durante uma entrevista de emprego, as roupas que devem usar, ou qual é a entonação de voz mais adequada, por exemplo. Nesses casos, os cursos que ensinam como se dar bem em uma entrevista de emprego são válidos, e podem ajudar bastante.

"Mas o candidato não pode ser pasteurizado e responder exatamente o que o contratante quer ouvir", alerta. "Nas perguntas típicas, como quais são suas três principais qualidades e três principais defeitos, por exemplo, conte de forma sincera quais são seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria".
Fuja das respostas prontas

O importante é ser espontâneo nas respostas. Em outras palavras, conte como deseja melhorar determinadas atitudes suas e não minta. A pena para quem tem as respostas prontas e não é autêntico é pesada. "Quando a pessoa não é espontânea, a situação pode piorar. Ela poderá, futuramente, ser demitida". A lógica é simples: será vendido algo que não é verdadeiro, mas pelo qual o profissional será cobrado. A conclusão que se chega é que ser você mesmo é a melhor escolha!

Os 9 tipos do ENEAGRAMA

Conheça os tipos do ENEAGRAMA



Tipo 1 - O Perfeccionista

Vício Emocional = Raiva
Características Positivas

· Disciplinados
· Objetivos
· Determinados
· Comprometidos


Características Negativas

· Intransigentes
· Rígidos, intolerantes
· Exageradamente exigentes
- Tensos


As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.

O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz serem conhecidas como "cri-cris". Se isso tem que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito...

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso...

Nas empresas, encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado. Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.


Tipo 2 - O Prestativo

Vício Emocional = Orgulho



Características Positivas

· Empáticos
· Carismáticos
· Voluntariosos
· Envolventes


Características Negativas

· Inconseqüentes
· Ingênuos
· Teimosos
· Intempestivos



As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que, por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso...

O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros, que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura da imagem idealizada.

Nas empresas, encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas, RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão, tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro, podendo mover as pessoas umas contra as outras.



Tipo 3 - O Bem-Sucedido

Vício Emocional = Vaidade



Características Positivas

· Dedicados
· Eficientes
· Objetivos
· Negociadores


Características Negativas

· Dissimulados
· Calculistas
· Impessoais
· Manipuladores



As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento.Têm uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.

O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de conquistar valor próprio.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em nome de uma excelência. Os fins justificam os meios...se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para alcançar as metas.

Nas empresas, encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas, advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias

são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão, tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.




Tipo 4 - O Romântico

Vício Emocional = Inveja



Características Positivas

· Sensíveis
· Criativos
· Detalhistas
· Exigentes


Características Negativas

· Instáveis
· Críticos mordazes
· Queixosos
· Pouco objetivos



As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida, agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a insatisfação.

O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que Aí, sim, as coisas poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social. Mas a característica comum é a insatisfação. ...Se pelo menos fosse assim...

Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas” pelo mundo ou por outras pessoas.

Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos diferentes entre si.

Nas empresas, encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos, carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! - Diz João - Só se for para você! - Responde Vera.




Tipo 5 - O Observador

Vício Emocional = Avareza


Características Positivas

· Planejadores
· Analíticos
· Ponderados
· Lógicos


Características Negativas

· Apáticos
· Distantes
· Frios
- Calculistas



As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento, tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.

O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.

Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades que só dizem respeito a si próprios.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas, que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.

Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja "lógico", ou expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.

Nas empresas, encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum apreço pela presença delas.


Tipo 6 - O Questionador

Vício Emocional = Medo



Características Positivas

· Leais
· Gregários
· Organizados
· Comprometidos


Características Negativas

· Ansiosos
· Preocupados
· Desconfiados
· Legalistas



As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.

O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou voltando... No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes opostas ao medo, do tipo O que você está olhando ai? Vai encarar?

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.

No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está indo, eu já estou voltando. Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.

Nas empresas, encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos, trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e procedimentos, como maneira de garantir o controle.

Os contrafóbicos são encontrados em lideranças, assumindo riscos como colaboradores ou empresários.


Tipo 7 - O Sonhador

Vício Emocional = Gula

Características Positivas

· Criativos
· Bem-Humorados
· Improvisadores
· Otimistas


Características Negativas

· Dificuldades com regras
· Anti-rotina
· Argumentadores compulsivos
· Pouco sensíveis aos valores dos outros



As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador. Faço do limão uma limonada.

O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.

Nas empresas, encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária. Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão, são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.



Tipo 8 - O Confrontador

Vício Emocional = Luxúria

Características Positivas

· Assertivos
· Objetivos
· Realizadores
· Eficazes


Características Negativas

· Insensíveis
· Autoritários
· Intimidadores
· Agressivos



As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude de Dar um boi para não entrar e uma boiada para não sair.

O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores. Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.

Nas empresas, encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que cresce rapidamente. Seu feeling para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente. Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.


Tipo 9 - O Preservacionista

Vício Emocional = Indolência


Características Positivas

· Calmos
· Mediadores
· Flexíveis
· Carismáticos


Características Negativas

· Indecisos
· Apáticos
· Procrastinadores
· Dependentes



As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.

O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da tranqüilidade.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente.

São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.

Nas empresas, encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores, preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para sobreviver.


Fonte: http://www.eneagrama.com.br/

Um feliz natal e um ano novo cheio de conquistas!

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!



Obrigado por mais um ano conosco.
FELIZ NATAL E QUE 2010 SEJA CHEIO DE CONQUISTAS!

PROFESSOR ROGÉRIO BAPTISTA

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Se um sonho não deu certo, não significa que você não deu certo!

Quando desistir de um sonho?

Nem todos os nossos sonhos são realizáveis. As vezes as pessoas em
volta não acreditam em nossas idéias porque estamos realmente
alucinando, sonhando com algo que jamais se tornará realidade.

Com 20 e poucos anos eu sonhava em dar uma de Amyr Klink e sair
velejando pelos mares afora. Eu cheguei até a montar um
planejamento bem complexo de todas as etapas da minha preparação. O
único "problema" é que eu não queria abrir mão de todo o "resto" em
minha vida. Eu queria construir uma família, eu queria me tornar
uma grande consultora em desenvolvimento pessoal, eu queria fazer um
mestrado e um doutorado, eu queria investir no mercado digital que
estava apenas começando na época, ou seja, eu queria coisas demais,
eu tinha sonhos demais e muitos incompatíveis entre si.

Fiquei triste quando eu percebi que não podia me tornar a "versão
feminina" de Amyr Klink, pois tinha optado por outro caminho na
vida. Durante um certo tempo eu ainda alimentei a ilusão de que
"quando as coisas na minha vida se acalmassem" eu iria me dedicar à
navegação. Eu estava sendo teimosa, me baseando somente no fato de
que eu sabia que poderia conquistar este sonho se me voltasse para
ele.

O problema é que eu não contava que teria que abrir mão de outras
coisas que são de fato mais importantes para mim.

Durante um certo tempo eu quis ser diretora de cinema. Esta foi a
razão aliás que me levou a me mudar de vez para os EUA. Mais uma
vez porém, eu fiz outras escolhas baseadas em meus valores pessoais
e minhas reais prioridades de vida e meio decepcionada eu tive que
baixar a cabeça e admitir que se eu quisesse continuar fazendo tudo
o que eu estava fazendo não ía dar pra ser diretora de cinema neta
vida!

É importante entretanto não confundir o fracasso de uma idéia ou de
um sonho com o fracasso pessoal. Objetivos nem sempre se tornam
realidade, mas quando isto afeta sua auto-estima você começa a
sentir-se como um fracassado e a espiral começa a rolar para baixo,
reduzindo cada vez mais a sua habilidade de colocar idéias em
prática.

Nas palavras de Ricardo Bellino:

" Muitas pessoas que não obtém sucesso com uma idéia passam a se
achar fracassadas e, de tanto acreditarem nisso, acabam realmente se
transformando em perdedoras. A idéia pode dar errado, mas se você
está ousando, se você está recomeçando e buscando novas soluções,
novos caminhos, novas oportunidades e revendo seus conceitos, suas
atitudes, suas abordagens, se você está fazendo tudo isso, quem deu
errado foi a idéia, não você."

Fran Christy ( http://www.sonhosestrategicos.com